Ultrapassar uma situação de luto comporta cinco fases, vividas de forma mais ou menos longa, consoante a estrutura psíquica de cada pessoa: Negação, Raiva, Negociação, Depressão e Aceitação.
Ultrapassar uma situação de luto comporta cinco fases, vividas de forma mais ou menos longa, consoante a estrutura psíquica de cada pessoa: Negação, Raiva, Negociação, Depressão e Aceitação.
A primeira fase da negação, a pessoa nega a existência do problema ou situação. Pode não acreditar na informação que está a receber, tentar esquecê-la, não pensar nela ou ainda procurar provas ou argumentos de que ela não é a realidade.
A Raiva: Será a segunda fase do processo de luto, a pessoa expressa raiva por aquilo que ocorre. É comum o aparecimento de emoções como revolta, inveja e ressentimento. Geralmente essas emoções são projetadas no ambiente externo; percebendo o mundo, os outros, Deus, etc. como causadores de seu sofrimento. A pessoa sente-se inconformada e vê situação como uma injustiça.
Esta sensação é a terceira fase da passagem pelo luto, negociação, em que se procura fazer algum tipo de acordo de maneira que as coisas possam voltar a ser como antes. Essa negociação geralmente acontece dentro do próprio indivíduo ou às vezes voltada para à religiosidade. Promessas, pactos e outros similares são muito comuns e muitas vezes ocorrem em segredo.
Será a última fase do processo de luto, a aceitação, onde se percebe e vivencia-se uma aceitação do rumo das coisas. As emoções não estão mais tão à flor da pele e a pessoa prontifica-se a enfrentar a situação com consciência das suas possibilidades e limitações.
As pessoas não passam pelas cinco fases do luto (Negação, Raiva, Negociação, Depressão e Aceitação) de maneira linear, elas podem superar uma fase, mas depois regredir, estacionar numa delas, sem ter avanços por um longo período ou simplesmente não fazer o luto. Não há regra. Tudo depende do histórico de experiências da pessoa e crenças que ela tem sobre si mesma e sobre a situação em questão. Perante qualquer uma destas situações, é aconselhável procurar ajuda de um profissional habilitado, que poderá fornecer um suporte emocional e planear, em conjunto com a pessoa, comportamentos alternativos mais saudáveis.
As crianças, também, precisam de uma rede de apoio que as ajude a compreender e a lidar com o seu próprio luto. Falar da morte com as crianças.Não será fácil, mas é importante que um adulto esteja disponível para confrontar, explorar e aprender com o seu próprio processo de luto e, consequentemente seja capaz de ajudar as crianças no seu próprio processo. Isto ajudará as crianças a formarem uma atitude saudável relativamente às questões da vida e da morte. Elas precisam dos adultos para saberem que é normal estar triste e chorar, e que a dor que estão a sentir não durará para sempre.
Quando alguém morre, os adultos devem responder às perguntas de crianças de uma forma paciente e com uma linguagem que eles entendam. É natural que as crianças façam as mesmas perguntas vezes sem conta, mas isto ajuda-as a compreender a morte.
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